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Viva Pangéia

Casaco Continente, a primeira peça da Pangéia

Casaco Continente, a primeira peça da Pangéia

Para viajantes um casaco é sempre um casaco. Você sabia que eu fui a primeira peça produzida pela Pangéia, antes mesmo de ela ter nome, em 2017? Me sinto lisonjeado por ter despertado o manifestar de tudo isso, e de fazer parte da vida de tanta gente, você vai entender o porquê.

Tanto eu como as demais criações partimos de uma necessidade pessoal da Diérika, criadora da Pangéia, que quando começou a compartilhar as ideias dela com outras pessoas, percebeu que não eram uma necessidade só dela e, essa foi a validação que ela precisava para continuar se entregando no processo de construção da marca.

Mas antes de iniciar minha trajetória com a Pangéia, deixa eu contar de onde eu vim, pois considero muito importante reconhecer minhas raízes. Foi por volta de 1820, da chuvosa Escócia que eu nasci. Ao longo dos anos, designers e fabricantes de tecidos se encantaram pela minha funcionalidade de manter os corpos aquecidos e, foram ousando cada vez mais nas criações. Minha presença era sinônimo de estar bem vestido, por isso eu era muito requisitado pela nobreza.

Na época da Primeira Guerra Mundial, eu fui projetado para proteger somente os oficiais e superiores, enquanto o restante do exército se viravam como podiam. Cada detalhe era adaptado às necessidades dos soldados. O forro quentinho, por exemplo, era removível e podia ser utilizado como cobertor à noite. Os bolsos grandes e os anéis em formato de letra “D” tinham como finalidade guardar equipamentos, mapas e espadas.

Depois dessa trágica experiência, do qual não gosto nem de lembrar, comecei a ganhar popularidade em diversos países e passei a me envolver entre exploradores, aviadores e outros cavalheiros aventureiros até conquistar o meu espaço em Hollywood!

Grandes atores como Humphrey Bogart, Marlene Dietrich, Meryl Streep e Audrey Hepburn entraram em cena comigo, na minha versão mais seduzente. Nessa época, se expressar através de um casaco de atitude era sinal de personalidade poderosa, destemida, corajosa e ao mesmo tempo misteriosa.

Da guerra às estrelas de cinema, me tornei uma peça icônica em todo o mundo. Hoje, continuo exercendo minha principal funcionalidade de aquecer, em diversas versões e posso ser visto quase todos os anos nas principais passarelas de moda do mundo.

Casaco Continente, a primeira peça da Pangéia

Como surgiu o casaco da Pangéia… 

Um ano antes da Pangéia nascer, em 2016, a Diérika partiu para o segundo mochilão dela, de três meses pela Europa e era também o oitavo ano consecutivo de viagens para a Bahia. Nos festivais de música eletrônica ela se conectou com pessoas de diversas outras culturas e estilos diferentes do que havia convivido a vida toda. Quando voltou do mochilão, ela só conseguia pensar em criar a partir dessa experiência, algo que manifestasse todo esse intercâmbio de ideias e que possibilitasse viver viajando.

Sempre muito conectada com as roupas, os artesanatos, o fazer manual, com a intuição e a arte, ela já tinha muito interesse pelas ciências ocultas, pelo autoconhecimento, e por esse processo que chama carinhosamente de VIDA.

Em 2017 ela partiu para mais um mochilão, desta vez com um curso de costura, a experiência de criar duas colabs de coleções de roupas próprias com as amigas e um negócio que revendia roupas de mostruário na bagagem.

E foi assim que a Pangéia nasceu, com uma passagem, pouco dinheiro e muitas ideias!

E eu só estou aqui hoje contando mais um capítulo da minha história porque ela de fato sincronizou as ideias e entendeu que poderia continuar fazendo tudo que mais ama se tivesse uma marca própria: viajar, se conectar com as pessoas, criar coisas que atendam a necessidade das roupas funcionais, estilosas, confortáveis e únicas.

Ela sempre gostou de peças únicas porque faziam ela se sentir especial, por ter encontrado em algum garimpo, foi aí que teve o start “porque não entregar isso, algo que faz com que as pessoas se sintam especiais por se sentirem expressadas?”.

A partir disso os nossos destinos estavam traçados para sempre. Eu saí lá do Novo México com a Bruna, uma amiga de longa data da Diérika e foi amor à primeira vista quando nos encontramos. Pode acreditar, ela me carregou por anos para todos os lugares. A Bruna não assume, mas ela sabe que nascemos um para o outro.

Foi então que eu me tornei a inspiração para a criação da primeira peça da Pangéia , que vocês podem conferir na foto abaixo, o Casaco Continente, inicialmente com bolso quadrado do lado de fora, depois eles se tornaram internos.

Casaco Continente, a primeira peça da Pangéia

Por que Casaco Continente? 

Porque fui pensado no conforto dos viajantes!

Acostumada a se conectar com as pessoas através da arte, do que é essencial de verdade, manifestando assim as reais necessidades, a Pangéia me recriou com a proposta de trazer mais conforto e versatilidade, para quem gosta de se vestir de possibilidades e me batizou como Casaco Continente , que eu particularmente adorei o nome.

Como o inverno pede por roupas mais quentes e tudo o que as pessoas mais querem é não precisar usar várias blusas, como Casaco Continente fui desenvolvido para ser uma peça 4×1 ou até mais. Dupla face e com capuz removível, os viajantes piram, pois economiza peso na bagagem e, possibilita muitas maneiras diferentes de usar, ou seja, você não sai com o mesmo visual em todas as fotos da viagem. A modelagem assimétrica também permite que eu me transforme em um vestido, basta colocar um meião com botas e, bingo, mais uma possibilidade.

A partir disso, e itinerando de feira em feira, de festival em festival, ali no tete a tete com as pessoas foram surgindo outras inspirações com tecidos diferenciados de plush, veludo, suede, lisos, estampados, lúdicos, modelagem assimétrica, zíperes nas mangas, com bolso ou sem bolso, gorro simples ou de gnomo, sempre numa pegada atemporal… Você escolhe!

Casaco Continente, a primeira peça da Pangéia

Inicialmente eu era um casaco feminino, mas quis o destino que a comunicação de um Mercúrio Retrógrado me transformasse em masculino também.

O John, um amigo de longa data da Diérika, queria muito um casaco de coberta (real de coberta mesmo, lembra aquele cobertor Parahyba? Xadrez e tal… pois ele!). E como por aqui nós amamos desafios e realizar sonhos, foi o que a gente precisava para alinhar essa modelagem, deixá-la um pouco mais quadrada e criar essa possibilidade também para os homens. Essa história não para por aí, porque o John levou mesmo o casaco para o Atacama, porém, quando voltou, descobrimos que o cobertor não era o melhor tecido pra fazer o casaco (Casaco Continente) porque ele começou a se desfazer, então encontramos outra solução que foi o tecido de soft xadrez e até a avó dele aprovou. Em um dia de frio, foi o que salvou a pele dela!

Olha o resultado, que incrível:

Depois dele, vieram outros Deuses, como o Rodrigo, que se conectou com o dele na primeira olhada, provando que não existem fronteiras para quem quer se vestir de si mesmo.

Casaco Continente, a primeira peça da Pangéia

Capuz removível 

A ideia de poder escolher usar ou não o capuz é pra você se sentir brilhante independente da ocasião e não se desconectar da sua essência naqueles dias em que o humor e o carisma não estão colaborando.

Quando dissemos que ele foi criado para ser 4×1, mas que pode criar até mais combinações, é porque como é um capuz removível, você consegue usar as cores do capuz e do casaco invertidas.

E pode também fazer dois tipos de gorro para um único casaco, não é demais? Assim, um dia você pode ser Bruxa, outros dias Gnomo, e às vezes Duende. Uns chamam de liberdade de escolha, outros de infinitas possibilidades.

Qual você vai querer? Queremos co-criar com você para que o seu casaco seja aquele sonhado cobertor de orelha, de todos os invernos e viagens.

Casaco Continente, a primeira peça da Pangéia

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